terça-feira, 18 de abril de 2006

Pai

Se eu nunca soube como é ter pai, agora sei como é SER PAI. E descobri que o amor realmente não tem fim, não tem tamanho, não circunstância... Quando a vida me trouxe Isabela achei que começava a conhecer o amor. Ela pensou a mesma coisa. Mas descobrimos juntos que amor maior que qualquer outro é o amor para os filhos.

Agradeço a Deus a cada instante por ter me dado a felicidade de ser pai, de ser pai de Melisa, dela ser tão saudável e linda, e de poder ser dela como nunca fui de ninguém, nunca tão dedicado, nunca tão preocupado, esforçado, sensível. Mas nunca é o bastante! Peço a Deus que me torne melhor pai, mais consciente do meu papel, mais responsável, mais perspicaz com as tarefas que me são confiadas por Ele no auxílio à criação de Melisa. Afinal, Ele deu vida a ela e a confiou a Isabela e eu a tarefa de regar essa florzinha e transformá-la numa pessoa boa, acima de tudo.

O amor que temos por um filho nos torna pessoas melhores. Temos mais compaixão para com outras pessoas, percebemos mais facilmente a dor e o sofrimento de outros pais em dificuldades diversas com seus filhos, compreendemos as atitudes, outrora descabidas aos nossos olhos, de pais em desespero ao ver a vida de seus filhos seguir rumos tortos, aprendemos como é possível o perdão, a resignação, a abdicação.

Tenham filhos e entendam porque se escrevem mensagens como esta...

segunda-feira, 3 de abril de 2006

A Vida e o Jogo de Xadrez

Quando criança, ganhei vários daqueles jogos 3 em 1, que tinham um tabuleiro de papelão, onde uma face era o clássico quadriculado, que servia para Damas e Xadrez, e a outra face era o tabuleiro de Gamão, e as respectivas peças para os jogos. Aprendi a jogar todos, mas o mais fascinante é o Xadrez mesmo, onde os adversários criam estratégias de cheque-mate humilhantes, induzindo e conduzindo seu oponente a se afundar cada vez mais rumo à derrota do rei.

Depois que a gente começa a entender o jeitão como as partidas se desenvolvem, é possível perceber semelhanças desconcertantes entre as táticas que se usam numa tentativa de pressionar o inimigo e as táticas que as pessoas usam na vida real para conseguir objetivos muitas vezes simples, como uma folga no trabalho, convencer outra pessoa de um certo ponto de vista, etc.

Hoje mesmo eu usei isso a meu favor numa discussão com o gerente de uma assitência técnica aonde levei meu computador. A empresa queria me cobrar uma quantia por um serviço que eu não havia autorizado. Como ele alegava que certos serviços de investigação resolviam o problema e, portanto, cobrariam o serviço. Então eu o fiz afirmar que, para descobrir outro tipo de problema, ele também executaria o serviço, mas sempre pediria autorização (um troca de placa-mãe, por exemplo). Como ele concordou comigo, eu disse: é a mesma coisa! Deveria ter pedido autorização! Acabou que ele deixou o serviço de graça mesmo, nem a taxa de orçamento eu paguei – embora tenha feito questão, ele se recusou a me cobrar.

Eu usei uma estratégia em que eu “marquei uma casa”, como se diz no Xadrez, antes de executar a jogada que serve de armadilha. Quando ele caiu na armadilha, pronto, lá estava eu pra dar a facada final. Mas não foi hoje que eu percebi a presença dessa “maldade” nas pessoas (eu, inclusive). Venho notando que muitas pessoas têm uma mania de arquitetar tudo, levar a vida como uma batalha, um jogo de morte, sempre defendendo interesses. De onde será que vem essa necessidade de ganhar sempre? Enquanto se trata de um tabuleiro, tudo bem... o problema é quando esse espírito é levado para um relacionamento amoroso ou de amizade, profissional ou até social, numa conversa banal, numa festa, com o copo de whisky na mão...

quarta-feira, 22 de março de 2006

Demorando...

Sim, eu sei... estou demorando de atualizar o blog. Mas passei uma semana em Brasília, trabalhando na sede do Serpro e ficou difícil. Antes disso eu também havia passado uma semana num treinamento, aqui em Salvador mesmo, mas que me tomou o tempo durante o dia.

Ah, tá, eu sei q a Internet está em todo lugar, mas na sede era complicado eu entrar no blog e no hotel não tinha computador (ainda não faço parte do seleto grupo de donos de notebook). E eu agora estou um usuário de computador um tanto econômico :-), tenho deixado a máquina desligada e aí dá preguiça de ligar, hehehehehee


Pois é, troquei o computador pelo ar condicionado! Desligo o computador pra economizar a energia q o split novo vai consumir! E olha que eu nem sou o maior usuário do ar condicionado! Melisa é que praticamente trocou de aposentos comigo.... só está faltando me obrigar a ir dormir no berço!

T+

terça-feira, 7 de março de 2006

Pensando e Falando

Finalmente crei meu blog... Já faz uns anos que esse negócio começou na internet e eu confesso que torcia um pouco o nariz pra essa coisa de ficar "escrevendo diário" :-)

Só q agora eu resolvi que vou dar vazão aos meus pensamentos e entendi que uma maneira fácil de fazer acontecer seria o tal do blog. Eu sempre tive vontade de escrever um livro e, como não sou lá tão criativo pra poder escrever um conto de ficção, provavelmente esse livro vai ser de crônicas da vida real mesmo. Então, a esta explicação junte-se uma frase do Amyr Klink que diz "Porque um dia é preciso parar de sonhar, tirar os planos das gavetas e, de algum modo, começar".

Claro que se as pessoas puderem ler e comentar o que eu escrever aqui será ótimo, mas meu objetivo mesmo é "ensaiar" para o livro. Os comentários serão excelentes contribuições de opinião e conteúdo, quando devidamente autorizado, claro, heheheheheh

AH!! Não posso deixar de citar e mandar um granbde abraço pro meu brother surfista e baixista Henrique Machado, cuja leitura do blog me incentivou a criar o meu próprio. Ele não sabe disso ainda, mas vai saber quando ler isso aqui! hehehehehe